Usar o papel moeda para fazer transações atualmente é algo corriqueiro e que ainda domina parte da vida das pessoas. Mas o futuro do dinheiro está sendo moldado com base na tecnologia e em inovações que vão modificar o comportamento do mercado financeiro.
Mesmo que hoje exista uma parcela considerável da população mundial sem acesso aos serviços bancários (cerca de 2,5 bilhões de pessoas) o fato é que esse número se opõe ao de lugares em que a presença de celulares alcança 100% dos domicílios.
Ou seja, a tecnologia está presente e isso vai fazer toda a diferença para determinar como será o dinheiro do futuro.
Há várias soluções — algumas já existentes, outras ainda em planejamento — que vão definir as finanças para os próximos anos. Conheça quatro tendências que indicam o futuro do dinheiro!
1. FIM DO PAPEL MOEDA
Um conceito que há centenas de anos era algo prático e seguro hoje se mostra um modelo inverso, além de ser caro. Toda a estrutura montada para fazer o papel moeda existir e circular consome muito dinheiro.
Na Suécia, lojas já não aceitam pagamento em dinheiro, enquanto a Dinamarca tem um planejamento para em breve eliminar a circulação do papel moeda.
A fiscalização e o controle de moedas digitais são mais fáceis de serem feitos, tanto para as instituições oficiais como para o usuário.
A segurança cada vez maior no uso de smartphones e a confiança do usuário facilitam a adoção de tecnologias que levam à extinção do papel moeda, estimulada também pelo crescimento do comércio eletrônico.
2. ADOÇÃO EM MASSA DO BITCOIN
Bitcoin é um dinheiro digital criado em 2009 e que não tem representação física. Ele elimina o intermediário — as instituições financeiras, por exemplo — e permite a realização de transações financeiras de forma direta.
Há lugares no mundo em que o bitcoin já é bem difundido, como na Alemanha, onde até a conta de luz pode ser paga com esse dinheiro digital.
A tendência é que o bitcoin cresça em 2017, com aumento de participação em lugares da Ásia e ampliação do seu uso. Já existem iniciativas no Brasil que trabalham com o dinheiro digital, como o mercado imobiliário.
Essa moeda digital já alcançou valorização de 1.100% em cinco anos, o que a transforma em uma das melhores opções de investimento.
3. CRESCIMENTO DAS FINTECHS
Resumidamente, são empresas que unem tecnologia a finanças a custo baixíssimo (ou zero) para o cliente e que fazem uso intenso da internet e de serviços móveis. Com um perfil de startup, elas desafiam os bancos tradicionais.
São mais ágeis e práticas, com menos burocracia. Levam o agente bancário para um aplicativo de smartphone e por ele transformam a vida financeira do cliente. Tudo é feito pelo app, da abertura de conta aos investimentos. A experiência do usuário alcança níveis ótimos.
No Brasil, a fintech de maior sucesso é o Nubank, focado em cartão de crédito. No segmento de conta bancária, surgiu o Neon, sem agência física, também todo administrado por um app.
4. PAGAMENTO POR DISPOSITIVOS MÓVEIS E WEARABLES
Essa é uma tendência que acompanha o avanço dos smartphones e dispositivos móveis. Intimamente ligado a esses aparelhos, o modo de pagamento por dispositivos móveis transfere o cartão de crédito para o celular. Com esse cadastro, a tecnologia permite a transação por meio de recursos mais seguros, como a digital do usuário.
A Apple Pay, para dispositivos com iOS, e Samsung Pay, para Android, são as principais plataformas, já perseguidas pelo Google Wallet — atualmente, somente o mecanismo da Samsung funciona no Brasil.
O caso da Dinamarca, que planeja o fim da circulação do dinheiro, se escora num aplicativo que permite transferir dinheiro para smartphones e contas, chamado MobilePay. No Brasil, a Tá Pago e a PicPay também eliminma o uso do dinheiro ao permitir transações por meio do seu app.
No mercado de wearables, os famosos vestíveis, que são pulseiras, anéis e acessórios que você usa no corpo, temos a� ATAR, que pretende eliminar o uso do cartão de crédito físico, fazendo pagamentos com pulseira NFC.
Esses são alguns exemplos dessa modalidade, que tende a crescer nos próximos anos.
Essas tendências indicam que o futuro do dinheiro está sendo escrito atualmente. O que você achou dessas inovações? Gostou?
Fonte: FOXBIT.com
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